sexta-feira, 10 de maio de 2013

Cadáveres eram expostos como 'troféus', diz ex-agente da ditadura

O ex-servidor do DOI-Codi de São Paulo Marival Chagas Dias do Canto afirmou nesta sexta-feira (10) durante depoimento à Comissão Nacional da Verdade, que, durante a gestão do ex-coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, cadáveres de militantes mortos em centros clandestinos de tortura eram exibidos a agentes do órgão.

Marival foi analista do Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna do II Exército em São Paulo (DOI-Codi/SP) de 1973 a 1975 e relatou que a exibição era como um “troféu” para o comandante do órgão na época, o coronel Brilhante Ustra.

“Pelo menos em duas ocasiões eu assisti a isso. Eu não quero me ater a fatos anteriores a minha chegada lá que foi em 1973. Acredito que era praxe. As pessoas importantes que eram mortas nas mais variadas circunstancias eram levadas para lá. As pessoas eram expostas à visitação pública no órgão como um troféu”, disse em entrevista após o depoimento.

Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/05/cadaveres-eram-expostos-como-trofeus-diz-ex-agente-da-ditadura.html

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